Migração para a nuvem em 5 passos

Migração para a nuvem em 5 passos

O processo de migração para a nuvem cresce a cada ano, pois as empresas estão percebendo as vantagens de se usar esse modelo de computação. Organizações de diferentes portes podem se beneficiar dessa tecnologia, uma vez que permite mais flexibilidade, segurança de informações, reduz custos e aumenta a competitividade.

Por mais que seja vantajoso, a migração para nuvem também apresenta desafios. Entre eles estão o treinamento dos colaboradores para que eles aprendam a utilizar a solução, o planejamento da estratégia para migrar os dados em segurança e até mesmo a importância de manter uma conexão de internet constante e estável, problema esse que já não é de tanta preocupação nas grandes cidades do país, mas ainda existe e deve ser considerado.

Apesar de ter algumas questões que possam gerar certo nível de preocupação, os benefícios se sobressaem. Então, confira como fazer uma migração dos seus serviços e dados para a nuvem!

Motivos para migrar para a nuvem

A migração para a nuvem oferece uma série de benefícios significativos para organizações de todos os tamanhos. Essa mudança pode impulsionar a eficiência operacional, melhorar a segurança dos dados e aumentar a flexibilidade e a escalabilidade dos recursos de TI.

Além disso, ela permite que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado e às demandas dos clientes. Abaixo estão alguns dos principais motivos para considerar a migração para a nuvem:

  • Redução de Custos: Minimiza os gastos com infraestrutura de TI e manutenção.

  • Elasticidade e Escalabilidade: Facilita o ajuste rápido de recursos de acordo com a demanda.

  • Acesso Remoto e Colaboração: Permite trabalho e colaboração remotos, aumentando a produtividade.

  • Segurança Aprimorada: Oferece soluções robustas de segurança e recuperação de desastres.

  • Inovação Contínua: Acesso a tecnologias e atualizações mais recentes sem investimento adicional.

  • Agilidade Operacional: Permite implementações mais rápidas e eficientes de novos serviços e produtos.

  • Sustentabilidade: Contribui para iniciativas ambientais ao reduzir a pegada de carbono.

O que precisa ser pensado antes de migrar para a nuvem

Antes de tomar a decisão de migrar para a nuvem, é necessário considerar uma série de fatores que podem influenciar tanto o processo de migração quanto o desempenho futuro dos sistemas na nuvem.

Primeiramente, é essencial avaliar a compatibilidade dos aplicativos e dados atuais com a infraestrutura em nuvem. Nem todas as aplicações são adequadas para um ambiente em nuvem, e algumas podem exigir ajustes significativos ou até mesmo uma reconstrução completa para funcionar eficientemente.

É importante analisar o volume e a natureza dos dados a serem migrados, pois isso pode afetar a complexidade, o custo e o tempo necessário para a migração.

Outro aspecto é a questão da segurança e da conformidade. Deve-se garantir que os provedores de nuvem escolhidos estejam em conformidade com as regulamentações de segurança de dados relevantes para a indústria e região, como o GDPR na União Europeia ou a LGPD no Brasil.

A análise dos custos operacionais e a projeção de ROI (Retorno sobre o Investimento) são fundamentais. Embora a migração para a nuvem possa oferecer economia de custos a longo prazo, é importante entender o investimento inicial e os custos operacionais contínuos.

Por fim, deve-se ter um plano de gerenciamento de mudanças bem estruturado para garantir que a equipe esteja pronta e capacitada para trabalhar com a nova infraestrutura em nuvem, o que inclui treinamento e suporte adequados durante a transição.

1. Escolha um bom provedor de nuvem

Antes de começar o processo de migração dos dados do negócio para a nuvem, atente-se a uma etapa importantíssima: a escolha do provedor de nuvem.

Atualmente, se você realizar uma rápida pesquisa verá que há um embate entre as plataformas da AWS, do Google e da Microsoft, sendo a líder e pioneira nesse ramo a AWS (Amazon Web Services). No entanto, por mais que o Google seja uma empresa conhecida por sua atuação na web, a plataforma da Amazon é uma solução inovadora e econômica.

Para se ter uma ideia, a AWS conta com recursos como armazenamento simples (Amazon S3), largura de banda escalável, banco de dados relacional (Amazon RDS), nuvem privada virtual (Amazon VPC) e uma gama de vários outros serviços para atender às suas necessidades.

2. Conte com uma boa consultoria

Executar todas etapas e processos de migração exige bastante atenção e cuidado aos detalhes. Por isso, contar com uma empresa de consultoria experiente e que realmente entenda do assunto é essencial para o sucesso dessa estratégia.

Qualquer modelo de migração pode ter problemas durante a transferência de dados para a nuvem, o que também pode colocar informações sigilosas em perigo. Por questões técnicas e financeiras, é melhor contratar uma consultoria especializada que o auxilie em todas as fases — afinal, isso é de extrema importância para migrar de forma segura.

3. Defina os critérios da migração para nuvem

O processo de migração envolve a análise e a definição de uma estratégia de migração, que vai depender de alguns fatores para decisão. Para isso, existem os 7 R’s, que são uma forma de classificar a melhor abordagem de migração conforme o cenário apresentado.

  • Rehost (Lift-and-Shift): Esta abordagem envolve a transferência direta da infraestrutura existente para um provedor de nuvem, mantendo a configuração original. Empresas que optam por essa estratégia geralmente o fazem devido a restrições contratuais com datacenters ou limitações de tempo. Por exemplo, uma organização com um contrato de datacenter prestes a expirar pode escolher o Rehost para uma transição rápida, com planos futuros de modernizar a infraestrutura já na nuvem. Essa estratégia é ideal para situações onde a arquitetura existente é complexa ou delicada demais para ser modificada imediatamente.

  • Replataform (Lift-Tinker-and-Shift): Nessa estratégia, a migração inclui otimizações que não alteram a arquitetura principal da aplicação, mas melhoram seu desempenho na nuvem. Um exemplo seria a migração de um banco de dados legado para um serviço de banco de dados gerenciado na nuvem, que mantém a essência da aplicação, mas com melhorias em eficiência e custo. Esse método é benéfico para empresas que buscam equilibrar o custo e a eficiência sem uma revisão completa da arquitetura.

  • Repurchase (Drop-and-Shop): Aqui, a organização opta por substituir uma solução existente por uma nova, geralmente uma solução SaaS (Software as a Service). Por exemplo, a migração de um CRM local para Salesforce.com ou de um sistema de RH para Workday. Esta estratégia é adequada quando as soluções existentes estão desatualizadas ou quando novas soluções oferecem vantagens significativas em termos de funcionalidade e eficiência.

  • Rearchitect: Esta abordagem envolve uma reestruturação substancial da arquitetura para aproveitar as funcionalidades nativas da nuvem. Um exemplo clássico é transformar uma aplicação monolítica em uma arquitetura baseada em microsserviços ou adotar tecnologias serverless como o AWS Lambda. Este método é frequentemente escolhido por empresas que buscam inovação, escalabilidade e performance que são difíceis de alcançar em arquiteturas tradicionais.

  • Retire: Envolvendo o desligamento de aplicações obsoletas ou redundantes, esta estratégia é comum em migrações de grande escala, onde uma pequena porcentagem dos aplicativos não traz mais valor. Exemplos incluem sistemas legados substituídos por versões mais novas ou ambientes de teste e desenvolvimento não utilizados.

  • Retain: Às vezes, a melhor decisão é manter certos aplicativos em seu ambiente original. Isso pode ocorrer quando a aplicação está sob uma nova renovação contratual, prestes a ser descontinuada, ou precisa de uma reavaliação antes de uma migração futura. Aqui, a avaliação de custo-benefício e relevância estratégica são cruciais.

  • Relocate: Esta estratégia consiste em mover completamente uma aplicação ou uma máquina virtual para a nuvem, muitas vezes com o uso de containers e Kubernetes. É ideal para organizações que desejam se beneficiar da flexibilidade da nuvem sem alterações substanciais na arquitetura. Por exemplo, uma empresa pode realocar um aplicativo de e-commerce para a AWS, utilizando containers para facilitar a gestão e a escalabilidade.

4. Garanta a sincronia e tenha backups

Qualquer tipo de transferência de dados corre alguns riscos, como problemas de sincronização, falhas e até fatores que envolvem a segurança das informações. Entretanto, é importante prevenir essas questões por meio da análise de riscos — por exemplo, verificar se os serviços de computação são realmente seguros e confiáveis.

Além disso, fazer backups é uma etapa fundamental para que todos os arquivos, dados e sistemas estejam em segurança. Mais uma vez: uma empresa de consultoria especializada cuida de todos esses aspectos e garante que a migração seja segura.

5. Conduza corretamente o processo de migração

Para assegurar uma migração para a nuvem bem-sucedida e eficiente, é crucial realizar um planejamento detalhado e meticuloso.

O processo começa com um mapeamento abrangente de todos os componentes que serão migrados, e envolve a identificação dos dados e aplicações a serem transferidos, assim como a definição de uma estratégia lógica para a ordem de migração.

Deve-se priorizar elementos críticos para o negócio, considerando aspectos como a dependência entre sistemas e a complexidade das aplicações. Dessa forma é possível uma transição suave, que minimiza o risco de interrupções operacionais.

Além disso, é essencial integrar um regime rigoroso de testes ao processo de migração. Esta fase deve abranger múltiplos aspectos, incluindo:

  • Testes de Segurança: Verificação rigorosa para garantir que todos os dados e aplicações estejam protegidos contra vulnerabilidades. Isso envolve testes de penetração, avaliação de conformidade com normas de segurança, e a verificação da integridade dos dados durante e após a migração.

  • Testes de Performance: Análise para assegurar que a infraestrutura na nuvem possa suportar as cargas de trabalho operacionais sem degradação no desempenho. Isso inclui simulações de pico de demanda e testes de estresse para validar a escalabilidade e a resiliência dos sistemas.

  • Validação de Funcionalidades: Testes abrangentes para confirmar que todas as ferramentas e aplicações funcionam conforme o esperado no novo ambiente. Isso inclui a verificação da compatibilidade de software, a funcionalidade de interfaces de usuário e a integridade das integrações de sistema.

Incorporar uma abordagem holística e detalhada nos testes previne o uso excessivo e desnecessário de recursos, e garante que a migração para a nuvem alcance seus objetivos estratégicos, oferecendo uma base sólida para operações futuras.

Este processo cuidadoso e bem planejado é um investimento crítico para a longevidade e sucesso da infraestrutura de TI na nuvem.

Portanto, todas as etapas precisam ser bem planejadas e definidas, e a Mytec pode ajudar você nesse processo.

Entre em contato com a gente pelo contato@grupomytec.com.br e entenda mais sobre nossas soluções!

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